sábado, 25 de julho de 2009


Estou cansada de amenizar sentimentos, abortar possíveis mudanças ou podar pensamentos "não focados".
Tudo isso por um "objetivo maior", tudo isso por ideal imposto que, agora, eu faço questão de ter. As vezes, eu me contesto, me xingo e me odeio por ficar assim, anestesiada com a vida.
Eu sei que, de certa forma, essa opção é minha e por mais que isso me revolte não tem mais volta; cheguei num ponto que continuar é vital.
Mas confesso que eu me sinto cansada com toda essa objetividade.



"Dei quase 5 passos e parei,
não podia andar pra trás,
mas confesso não cabia enxergar tantos sinais.
Alô, eu sei, se chega até aqui, tão no limite não dá mais pra desistir."

domingo, 19 de julho de 2009


"Fica feliz que vai funcionar."
Repito, várias vezes, pra ver se acredito.

sábado, 18 de julho de 2009


Eu queria um pedaço gigante e suculento de inspiração. Pegaria e sem hesitação colocaria tudo dentro da minha boca, sem medo de me engasgar, sem medo da possível indigestão. Acho que qualquer sensação é melhor do que essa dorzinha de fome no fundo do meu estômago mental.

sexta-feira, 10 de julho de 2009


Como dois estranhos,
cada um na sua estrada,
nos deparamos, numa esquina, num lugar comum.
E aí?

E aí, meu bem?
E aí, passa direto, pq isso é só uma música e ninguém vai ficar te esperando na esquina.
Não tem ninguém na esquina, acorda!

quinta-feira, 9 de julho de 2009


Sem gritos de alegria, sem espasmos de ansiedade, sem a deliciosa falta de atenção causada por esses momentos. A minha alegria, previamente sonhada, foi substituída pelo medo previamente ignorado.
Voltar saiu de cena. Continuar e resistir tomaram o lugar no palco e tentam, da forma mais tosca, atuar com algum tipo de veracidade.

domingo, 5 de julho de 2009



Alô você, destino.
Sério, eu não aguento mais essas dúvidas.
Vem aqui. Chega mais perto. Não fica fugindo assim. Senta do meu lado e encosta o ouvido aqui.
Tá ouvindo meu coração? É, nem eu.