domingo, 5 de abril de 2009


Mergulhava até o fundo, até onde não enxergasse mais a luz, até onde não pudesse voltar sem que morresse antes. Mas mergulhar, cada vez mais fundo, não seria morrer também?
Sim, ela respondeu, mas o óbvio me matou muito antes e doeu muito.
Renasci, então, para morrer no inesperado, eu espero.

2 comentários:

alana. disse...

esperar morrer no inesperado tira um pouco da "inesperalidade"*, certo? viva, viva, viva! a vida tem mais surpresas que a morte. será?



* essa palavra não deve existir, haha.

Karol disse...

digo e repito, esse texto não é sobre mim, não necessariamente.okay.
;)