sábado, 28 de março de 2009


"Ela fazia muitos planos."

De repente, ou quase de repente, ela percebeu que não fazia mais planos.
Segurou-se ao óbvio e objetivo, então caminhou.
Nada mais lhe magoava ou surpreendia verdadeiramente.
Sem perdas, sem ganhos.
Apenas aquilo. Apenas ela. Apenas a falta dela.
Anestesia, indiferente, desinteressada ou apática - são vários os adjetivos para mostrar apenas uma coisa: ela não vivia mais ali.
Medo ou covardia, ninguém sabe. Ela fugiu, foi para outro lugar ou para outra estação.
Talvez um dia ela volte, a porta ficou aberta, mas não há ninguém lá dentro, apenas o óbvio e o objetivo.

2 comentários:

Tha disse...

Então somos duas.
Fazer planos pra que se eles sempre são quebrados?!
Lindo oq vc escreveu, amour.
E não, eu não uso drogas, sua cabeçuda! ¬¬
:***

alana. disse...

eu já te disse isso, mas vou dizer de novo: eu já passei por isso, e, quer saber, eu ADOREI!
tenta aproveitar (?)