quinta-feira, 31 de julho de 2008


Olá, senhora nostalgia, pode entrar, afinal você já é de casa. Entre e não tenha modéstia. Chega sempre tão serelepe, tão evasiva, não precisa de toda essa timidez.
Você anda sempre tão presente que já é quase um parente próximo, uma amiga íntima.
Desculpa, mas não tenho nada para lhe oferecer além de sorrisos frouxos e mornos.
E se quiser passar a noite, pode se aconchegar pelos cantos, que daqui a pouco a minha colega insônia parece. Acho que ela está começando a gostar de mim.

Que coisa,eu sou tão popular...

5 comentários:

Tha disse...

AMEY esse texto
é de quem?
do caio?
precisamos arranjar um apelido super íntimo pra quando falarmos dele.. pq caio é pros colegas.. a gente já é íntima, cacete.. tá ultrapassado, já..
o legal é colocar os "zinhos" da vida.. bem estilo manuel bandeira.. saca aquele poema dele que ele fala tudo com "zinho"?
então..
mas caiozinho.. pega mal.. soa mal..
né.........
tá, só pra dizer que te mandei email!
bjão!
miss you, gata!

Tha disse...

POSTA!

Tha disse...

(?)

Tha disse...

que sono.
der, sou tonta, qq eu tô falando isso aqui?

André Raboni disse...

É nessas horas, digo, linhas, que vê-se quase-claramente, como em um 'instantâneo' mágico de 'claridez' o quão tênue é a linha que separa as metonímias das metáforas... Isso tudo num belo e prazeroso momento de criação de belas imagens.

:)