domingo, 29 de junho de 2008


"...e nesse silêncio profundo se esconde minha imensa vontade de gritar."

segunda-feira, 23 de junho de 2008


Acho que sonhei com você hoje.
Não me recordo corretamente,te vi entre nuvens ou eram fumaças...
Não me digas que é fraqueza, pois eu digo que foi só um sonho.
Uma vez me disseram que não existe um "amor de uma vida toda" e sim "amor de um sentimento todo" e o que faltava era apenas um sentimento para a vida toda.
Outra vez me disseram que eu seria "única" e eu disse:"a recíproca é verdadeira."
As vezes, eu penso, que essas frases foram tão hipócritas quanto verdadeiras; sim paradoxos.
E se é para falar de paradoxos falaremos no amor, o senhor dos paradoxos que para a sua própria existência precisa de dúvidas, das incertezas, das controvérsias.
Será que estou sendo hipócrita mais uma vez ou apenas verdadeira?
Verdadeiramente hipócrita? Hipocritamente verdadeira? Não sei.
Mas agora eu tenho certeza que eu sonhei com você.

"...tudo há de ser breve como aquele instante."

sexta-feira, 20 de junho de 2008


É incrível como os sentidos muitas vezes podem nos enganar, nos confortar e outras vezes brincar com a gente.
Hoje não foi diferente. Estava habitualmente no meu ônibus, ansiosa para voltar pra casa, depois de mais um dia de estudos e os meus sentidos começaram a brincar comigo.
A visão, como sempre, foi perturbada pelo cansaço de um dia inteiro. A audição não era as das melhores - me acostumei ao ruído urbano caótico. O tato não se desenvolvia além da minha bolsa. O paladar era o do final de uma bala de menta, mas o olfato...
O costumeiro cheiro de poluição não me chama mais atenção, senti até um cheiro muito agradável de comida, mas esse eu não quis manter porque a fome começava a me incomodar.
Foi então que, no meu estado meio adormecida, eu senti aquele cheiro conhecido; era o cheiro de uma pessoa muito querida, que não vem ao caso citar o nome.
O que importa é saber que esse cheiro penetrou tão rápido nas minhas narinas quanto as lembranças que penetravam a minha mente.
E assim eu fiquei. Com os olhos fechados, perdida nos meus pensamentos, nas minhas lembranças. Procurando sempre canalizar aquele cheiro tão agradavelmente familiar.
Por instantes, toda essa nostalgia olfativa me tirou daquele ônibus, me levou aos dias passados e, se eu não me engano, criou até um sorriso miúdo no meu rosto.
Sim, eu me deixei brincar pelos meus sentidos, afinal o caminho para casa é longo e o cheiro me acompanhou em todo o percurso; assim como eu sei que essas lembranças irão me acompanhar por longos caminhos.

domingo, 15 de junho de 2008

Levei minha alma pra passear.


Depois de um bom tempo de retiro obrigatório das noites e das ruas, ontem eu tive a minha saída tão esperada.
Não foi totalmente como o esperando, na verdade, não chegou muito perto. Foi uma festa junina militar, com um monte de pessoas desconhecidas, bebidas sem muita graça, músicas desconhecidas, com direito a dançar brega e para finalizar uma saída triunfal.
Mas, de acordo com a minha realidade, não tenho muito o quê reclamar. Tive a minha alteração mental desejada, dancei tudo o que eu quis, encontrei pessoas queridas[Alaninha], enfim.
Foi uma noite legal. Obrigada, principalmente o Sidarta e a Maria.
Que venham as próximas noites ou dias.

"São João,São João!
acende a fogueira do meu coração!"

Levei minha alama pra passear.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

O Fabuloso mundo de Amelie Poulain


Minuciosamente apaixonante. Do início ao fim, a cada cena inesperada, a cada nota da trilha sonora.
Se eu soubesse descrever o que eu senti quando assisti esse filme, o descreveria como um sorriso, um simples e solitário sorriso,que surge dentro de um quarto escuro e abafado.
Ah, como faz tempo que eu não tenho um sorriso assim.

"Sons toi, les émotions d' aujourd hui me seraient que la peau morte des émotions d'autrefois."

sexta-feira, 6 de junho de 2008

"Sorrir
Quando a dor te torturar
E a saudade atormentar
Os teus dias tristonhos, vazios
Sorrir
Quanto tudo terminar
Quando nada mais restar
Do teu sonho encantador
Sorrir
Quando o sol perder a luz
E sentires uma cruz
Nos teus ombros cansados, doloridos
Sorrir
Vai mentindo a tua dor
E ao notar que tu sorris
Todo mundo irá supor
Que és feliz"

As vezes é preciso ser um pouco parnasiano.

domingo, 1 de junho de 2008


"Toc,toc...
-Quem é?
-Vai se fuder."

Hoje foi um dia diferente, fora dos planos feitos para todos os domingos desse ano. Hoje, fui ver um filme com o Sidarta e com a Maria. Uma coisa realmente difícil de acontecer, até complicada
de organizar na minha lotada agenda de afazeres. Mas, sim, hoje eu consegui.
Com direito a piadas insanas de tirinhas de desenhos mais insanos, pizza de chocolate não necessariamente de chocolate, filme maneiro com baixa qualidade visual, dancinhas únicas na escada, passeios rápidos com o nosso querido veículo público de todos os dias e outras coisas mais que não precisam ser lembradas ou que minha pobre memória, já um pouco debilitada, não me permite lembrar.
Mas, ah, hoje o dia foi simplesmente bom.
E, sim, obrigada.

"toc,toc..."